Uma missionária americana comemora o fato ser hoje a co-pastora da maior igreja da Arábia Saudita, um dos países mais fechados do mundo. Para isso precisou vencer vários tipos de preconceitos e barreiras, numa nação regida pela sharia – lei religiosa. As mulheres não podem, por exemplo dirigir ou andar sozinhas na rua. Para Misty Macal, que mudou para o país em 2008, acompanhando seu marido, Brandon. Ele foi trabalhar como conselheiro militar para a Força Aérea Real da Arábia Saudita. Nos primeiros meses ela apenas cuidava dos dois filhos do casal. Revela que as mudanças culturais quase a deixaram louca, pois logo descobriu que a Bíblia e o culto cristão aberto são proibidos. Olhando para trás, ela lembra que um dos momentos definitivos foi quando ela teve um “ataque de nervos” no meio da rua. Desde os primeiros dias naquele país, ela e a filha precisaram se acostumar a usar uma “abaya” – vestido de mangas longas que cobre o corpo todo. Apesar das temperaturas altas constantes, também não podia sair na rua sem estar com a cabeça coberta por um véu. Já o marido e o filho podiam usar bermudas e chinelos de dedo. Misty explica que após três semanas tentando se adaptar, foi impedida de entrar em uma confeitaria, pois mulheres desacompanhadas não eram aceitas. Ela sentou no meio da rua e começou a chorar efusivamente, enquanto orava pedindo que Deus a tirasse daquele lugar e a deixasse voltar aos EUA. Mesmo afetada pelo choque cultural, a missionária conta que encontrou força em Jesus para vencer sua difícil transição. Foi quando percebeu que estava na Arábia Saudita para cumprir uma missão. Até então ela se via apenas como uma cristã preocupada com sua família. Leia mais...
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