Uma pesquisa feita por profissionais do Ambulatório de Disfunção Miccional do Hospital São Paulo, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), mostra que mulheres com incontinência urinária têm a vida sexual e a qualidade de vida mais afetada do que as que têm controle da urina. Cerca de 15% a 30% da população acima de 60 anos apresentam algum grau de incontinência e as mulheres têm probabilidade até duas vezes maior de apresentar o problema.
Para a pesquisa, foram analisadas 356 mulheres (243 incontinentes e 113 continentes), com idades que variaram entre 30 e 80 anos, por meio de questionários e exames na bexiga e a constatação foi a de que 53% das que sofriam de perda involuntária da urina também apresentavam disfunção sexual e 10% delas classificavam como ruim a qualidade de vida. No grupo de mulheres sem o problema, esses índices ficaram em 29% e 3,9%.
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