Pessoas com epilepsia apresentam depressão e ansiedade, além de uma baixa autoestima e problemas emocionais que prejudicam a qualidade de vida. Em geral, sabe-se que o exercício físico moderado tem sido grande aliado na reversão de quadros de depressão e outros sintomas semelhantes.
Uma pesquisa feita na Unicamp junto a um grupo de 80 pacientes com epilepsia demonstrou que a prática de atividades físicas pode proporcionar diversos benefícios nos aspectos psicológicos deste grupo. Entre os praticantes de atividade física houve uma melhora significativa na autoestima, na diminuição dos sintomas depressivos, no aumento da resiliência e na percepção sobre a qualidade de vida.
Segundo o neurologista do HCor Neuro, Dr. Mauro Atra, ao mesmo tempo em que o exercício físico modifica positivamente os aspectos fisiológicos e psicológicos de pessoas com epilepsia, restringi-los a participação de atividades físicas ou esportivas pode causar efeitos deletérios físicos e mentais. "Restringir esses indivíduos do exercício físico pode causar um sentimento de inferioridade que pode levar à depressão e à ansiedade", explica. Leia AQUI
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