O provável futuro presidente, Michel Temer, terá maioria no Senado. A Comissão Especial inicia na tarde desta segunda-feira (25) o processo de votação do presidente e do relator, já indicados. Serão respectivamente Raimundo Lyra (PMDB) e Antônio Anastasia (PSDB), mas a Comissão só começará, de fato, a trabalhar amanhã, como já anunciado. Temer está com um olho no Senado e outro na organização do seu governo que, por ora, não encontra facilidades, principalmente com dois partidos, o PSDB e o PSB. Ambos preferem ficar de fora, mas acontece que a improbabilidade é muito maior. Desejar é uma coisa e ficar é outra. O que o PSDB quer é retornar ao poder em 2018. Sobre o PSB não se sabe. Acontece que o tucano José Serra é cotado para ser ministro do Planejamento de Temer. O futuro governo procura melhores quadros para os cargos importantes, por ter a obrigação de tirar o País do lamaçal e é tudo o que se almeja, para que não haja um desastre total da República. Serra, assim, pode fazer uma dobradinha com o ministro da Fazenda, ainda não definido, e criar condições parar o soerguimento nacional. Como até o PT está jogando a toalha em relação ao impeachment de Dilma, por saber que não há escapatória - decisão que é prevista internamente entre os senadores - cuja maioria aumenta a cada dia. A tendência do partido, ora no governo, é murchar e passar a ser oposição. Mesmo assim não ficará bem na fita, por estar a descer a ladeira, envolvido na corrupção que alcança até o seu líder máximo, Lula. Esta segunda-feira foi aberta com a possibilidade de que ele poderá vir a ser preso envolvido com tramoias que teria se iniciado lá no Mensalão e imbicou no Petrolão.
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