Os casos da malformação neurológica aumentaram no Brasil desde o ano passado, em especial em Pernambuco – estado com maior número de notificações de microcefalia (1.846 casos, dos quais 490 descartados, de acordo com o último boletim divulgado pela Secretaria Estadual de Saúde). Para a comunidade científica, há cada vez mais indícios da relação entre a microcefalia e os casos de vírus Zika em gestantes. Outros problemas ligados ao sistema nervoso do bebê em formação também são estudados e já se fala em síndrome congênita do Zika, vírus transmitido pelo Aesdes aegypti.
Diante desse cenário, assim que nascem, essas crianças iniciam uma rotina de exames para determinar que tipo de malformação elas têm, qual o nível de comprometimento do cérebro, da visão, da audição, entre outros. Além disso, os bebês diagnosticados ou com suspeita de microcefalia são submetidos desde os primeiros meses de vida a intervenções de várias áreas, como fisioterapia, fonoaudiologia, otorrinolaringologia e oftalmologia. Trata-se de uma geração que cresce dividida entre a casa e o consultório médico.
Os dois pequenos companheiros de fisioterapia foram encaminhados pelo Sistema Único de Saúdea para acompanhamento na AACD. Maria Vitória e João Miguel estão em fases ligeiramente diferentes: a menina já fez algumas sessões e o garoto participava da primeira atividade na associação no dia em que a Agência Brasil foi até o local. João Miguel fazia acompanhamento em Caruaru, mas a mãe, Ana Paula de Souza Silva, de 30 anos, preferiu levá-lo à capital pernambucana para continuar a terapia. Leia mais AQUI.
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