A presidente Dilma Rousseff deu entrevista a jornalistas estrangeiros nesta sexta-feira (22) em Nova York, Estados Unidos. Durante a conversa, a petista apenas pediu que o Mercosul olhe a situação que o Brasil enfrenta. No entanto, segundo o jornal O Globo, a presidente teria afirmado que irá pedir para o Brasil ser suspenso do Mercosul. A publicação explica que o Mercosul tem uma cláusula democrática que pode ser ativada se um governo eleito de um de seus membros seja deposto, como já ocorreu com o Paraguai. Mais cedo, em seu discurso na ONU, Dilma citou o "grave momento que vive o Brasil".
A reportagem destaca que Dilma afirmou que não houve dois discursos em NY, porque na ONU o momento era para falar dos avanços climátricos no mundo, nos quais o Brasil teve um papel fundamentla. A presidente ressaltou que irá defender o seu mandato graças aos 54 milhões de votos que teve e que, os líderes mundiais com os quais ela se encontrou hoje na ONU disseram palavras de apoio. Além disso, Dilma voltou a reforçar que se sente vítima de uma injustiça. Ela disse ainda que as pessoas que criticaram ela pela possibilidade de falar da situação política no exterior temem ser chamadas de golpistas. "Eles temem ser chamados de golpistas por que são golpistas. Dizer que não é um golpe é incorreto", disse a presidente.
Em frente à embaixada brasileira em Nova York, manifestações populares a favor e contra o governo esperaram pela chegada de Dilma Rousseff. Na noite de quinta (21), a presidente foi recebida com flores por um grupo de 50 pessoas, à porta da residência oficial do embaixador Antonio Patriota, em uma manifestação contra o impeachment.
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