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segunda-feira, 4 de abril de 2016

A Lava Jato confirma o elo do petrolão com o caso Celso Daniel

Policiais na 27ª fase da Lava Jato chegando na sede do jornal Diário do Grande ABC (Foto: Danilo Verpa/Folhapress)
Em 18 de janeiro de 2002, o então prefeito de Santo André, Celso Daniel (PT), foi sequestrado. Seu corpo foi achado dois dias depois, torturado e morto a tiros, em uma estrada de Itapecerica da Serra, município da Grande São Paulo. Enquanto buscavam o assassino, o Ministério Público e a polícia de São Paulotropeçaram numa sofisticada rede de corrupção. Durante muito tempo, MP e polícia tentaram achar uma ligação entre as duas coisas – a rede de corrupção e o assassinato de Celso Daniel. Nada ficou provado, embora o irmão do prefeito, Bruno Daniel, tenha dito em várias entrevistas que Celso foi morto por tentar acabar com o esquema e ainda exista um processo penal em curso sobre o assassinato do ex-prefeito. Em 2012, o assunto ressurgiu quandoo publicitário Marcos Valério Fernandes, preso em Belo Horizonte, disse ao Ministério Público Federal que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e os ex-ministros José Dirceu e Gilberto Carvalho foram chantageados pelo empresário Ronan Maria Pinto, um dos acusados de pagar propina para a prefeitura de Santo André. Em 23 de outubro de 2014, o doleiro Alberto Youssef,em delação premiada, disse que um subordinado guardava “a sete chaves” contratos que faziam referências a transações de Marcos Valério e Ronan. A 27ª fase da Operação Lava Jato, chamada de Carbono 14, visa esclarecer essa chantagem – que, segundo Valério, fora denunciada pelo secretário-geral do PT, Silvio Pereira. Pereira, a exemplo de Ronan, foi preso temporariamente na sexta-feira dia 1º por ordem do juiz Sergio Moro. E investigar os elos entre o caso Celso Daniel, o mensalão e o petrolão – que, segundo a força-tarefa da Lava Jato, podem ser esquemas urdidos pela mesma “organização criminosa”. Mais em http://epoca.globo.com

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