Eis que o resultado de anos e anos de massacre político da mídia contra o PT foi fazer com que o antipetismo saltasse de 7,5 para 11%, segundo pesquisa feita por cientistas políticos independentes, em parceria com a Fundação Getúlio Vargas.
É uma pesquisa muito importante porque, até então, estávamos dependentes exclusivamente das sondagens do Datafolha, que tem um vício de origem: pertence ao ultratucano grupo Folha.
Outros partidos, porém, não herdaram os petistas desiludidos. O PSDB, sobretudo, não herdou nada, visto que a legenda declinou de 1997 até hoje. O que cresceu foi apenas o sentimento antipartido.
O PT experimentou um movimento pendular. Permanece a legenda preferida dos brasileiros, mas saiu de 14% em 1997, para 23% em 2006, e chegar a 16% hoje. [Para um partido que está no governo e passando por uma crise, o resultado não é considerado totalmente desastroso].
O PSDB – e isso é realmente incrível – tem menos fãs em 2014 do que em 1997, segundo a pesquisa: tinha 6,6% em 1997 e apenas 4,29% em 2014: quatro vezes menos do que o PT. Comparado ao PT, entre 1997 e 2014, o PSDB perdeu 2,31% de simpatizantes enquanto o PT cresceu 2%, no mesmo período, aumentado a diferença para mais de 4 vezes o número de simpatizantes.
Depois de tantas manipulações, que levaram inclusive a mídia a perder audiência, faturamento, e a demitir em massa seus próprios jornalistas, esse é o resultado: um país menos politizado, uma oposição fraca e dispersa, e o PT apenas ferido.
Entretanto, é preciso ponderar que a pesquisa foi feita em 2014. O ano de 2015 é que foi o mais terrível para o PT. Mas também não foi um ano nada fácil para o PSDB que viu sem presidente, o senador Aécio Neves ser mencionado três vezes na Lava Jato e também FHC, o Presidente da República tucano. Com informações do O Cafezinho
Nenhum comentário:
Postar um comentário