Merelyn Cerqueira - Um novo estudo realizado por pesquisadores da Universidade de Oxford e Churchill Hospital, no Reino Unido, publicado pelo International Journal of Obesity, sugeriu que pessoas com mais gordura corporal localizada nas coxas e glúteos – conhecido como corpo em formato de pera – não só carregam mais peso, como também uma proteção extra contra diabetes, doenças cardíacas e outras condições associadas à obesidade.
A boa notícia, no entanto não é só essa, de acordo com os cientistas, mulheres de bumbum grande são mais inteligentes e capazes de viver mais.
O estudo relata que a gordura localizada no quadril é capaz de prender partículas adiposas nocivas e liberar outras saudáveis. Além disso, essa gordura leva muito mais tempo para ser eliminada e, apesar disso parecer terrível para quem deseja afinar a silhueta, faz com que o corpo produza uma quantidade menor de citocinas inflamatórias, associadas à diabetes e a problemas cardíacos.
Durante anos os pesquisadores sustentaram a ideia de que nenhuma gordura é igual. Pessoas com uma quantidade maior de gordura na região da barriga – formato conhecido como “corpo de maçã” – estão mais relacionadas a problemas de obesidade do que as que levam a gordura no quadril ou na região gluteofemoral (coxas e traseiro).
De acordo com os médicos, a gordura na região da barriga é prejudicial por ser mais metabolicamente ativa, ou seja, capaz de se comunicar com todo o corpo. Diferente disso, a gordura localizada na região abaixo da barriga, tende a ser mais estável, além de liberar menos citocinas.
E se você está se perguntando como a inteligência se encaixa nesse contexto, nós te informamos: o ômega 3 se acumula e interfere diretamente no desenvolvimento do cérebro. De acordo com os cientistas os filhos de mulheres com corpo em formato de pera também são intelectualmente superiores aos de mulheres menos voluptuosas.
Entretanto, os médicos advertem que esse é um caso relacionado à genética. Sendo assim, se você está pensando em malhar para desenvolver esse formato de corpo, saiba que, provavelmente, esse estudo não se aplicará a sua condição. [ Diário de Biologia / ABC ] [ Foto: Reprodução / Diário de Biologia ]
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