O Partido dos Trabalhadores definitivamente não digeriu a possibilidade de mudança na lei no Pré-Sal, pensa em lançar um programa econômico de oposição e tem mostrado, claramente, seu afastamento da presidente Dilma Rousseff. Estes desencontros ficaram mais evidentes com a retomada do calendário político.
Tudo isto pode desmoralizar ainda mais o partido, se o PT aceitar as críticas, ou isto se traduzir em outras importantes derrotas do governo no Congresso Nacional. O PT não tem alternativa, exceto ficar agarrado a seus cargos na administração e fingir um jogo de esquerda para não se desmoralizar totalmente.
No diretório do Rio e Janeiro, palco hoje e amanhã da festa de aniversário do partido, a presidente da República foi posta de lado, por muitos membros da legenda.
O presidente do PT, Rui Falcão, divulgou comunicado afirmando que a mudança no Pré-Sal é um retrocesso e que o partido “marchará ao lado das demais forças progressistas, dos movimentos populares e sindicais contra este ataque à soberania nacional e ao nosso desenvolvimento independente”.
A principal causa da divergência é a promessa da alterações na política econômica, englobando uma minirreforma da Previdência e um limite para os gastos públicos, o que ocasionará significáveis prejuízos nas atualizações do salário mínimo e consequentemente nas pensões e aposentadorias.
Com todo este cenário incerto a reforma será iniciada hoje com um plano alternativo do PT, que está sendo chamado de “programa econômico de oposição ao governo da presidente petista”. José Carlos Werneck – Tribuna da Internet
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