O Facebook pode ter efeitos similares ao do vício em cocaína no cérebro, revelou um estudo realizado pela California State University. Um total de 20 estudantes foram convidados pelo professor Ofir Turel a preencher um questionário que avaliou os sintomas causados durante o uso da rede social. Através de monitoramento foi possível constatar que o mesmo sistema envolvido no vício de drogas é afetado quando as pessoas utilizam a rede social. A atividade cerebral dos voluntários mostrou que eles respondem de forma mais rápida a estímulos relacionados ao Facebook do que a imagens ligadas a sinais de trânsito.
O professor Ofir Turel afirma que os resultados são alarmantes. “Significa que os usuários podem responder a uma mensagem de Facebook em seu dispositivo móvel antes de reagir às condições de tráfego se eles estiverem usando a tecnologia enquanto dirigem”, explica Turel ao jornal britânico Metro. O monitoramento do cérebro dos voluntários também revelou que as imagens relativas ao Facebook ativaram a amígdala e o estriado - regiões cerebrais envolvidas no comportamento compulsivo.
Estes padrões são semelhantes aos de pessoas viciadas em cocaína, aponta o estudo. Até 11% da população tem algum vício em tecnologia, mas o professor Turel afirma que o sistema de inibição das pessoas viciadas no Facebook não é afetado como nos usuários de drogas. “Essa é uma boa notícia, pois quer dizer que o comportamento pode ser modificado com tratamento”, complementa. G1
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