Nesta sexta o Brent recuou 0,59%, a US$ 33,55; WTI baixou 0,33%, para US$ 33,16
Jornal do Brasil - Os preços do petróleo voltaram a cair nesta sexta-feira (8), marcando recuo de mais de 10% na primeira semana de 2016. A commodity foi influenciada pelas bolsas chinesas, que nesse período tiveram seus negócios interrompidos antes do horário oficial duas vezes após caírem 7%. A tensão entre Arábia Saudita e Irã também impactou a cotação do óleo.
O barril do Brent para entrega em fevereiro caiu 0,59% nesta sexta, fechando a sessão a US$ 33,55. Na semana, o petróleo de referência na Europa retrocedeu 11,52% na Internacional Exchange Futures (ICE). Embora seja um valor muito baixo, durante a semana o Brent chegou a custar menos de US$ 33 - cifra que não era registrada desde abril de 2004.
Já o futuro do light sweet crude (WTI), do Texas, atingiu hoje seu nível mais baixo em quase 12 anos. O petróleo norte-americano recuou 0,33% na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex), para US$ 33,16. No acumulado da semana a perda foi de 10,5%.
Nesta sexta o índice geral de Xangai, SSE Composite, fechou em alta de 1,97%, aos 3.186,41 pontos. Na Bolsa de Shenzhen, o SZSE Component teve alta de 1,20%, aos 10.888,91 pontos. Os motivos para a aparente calmaria do mercado chinês foram a suspensão do mecanismo de "circuit break", responsável pela paralisação do mercado acionário no caso de perdas ou ganhos acentuados, e a decisão do Banco Central do país de fortalecer a taxa referencial do yuan pela primeira vez em nove dias úteis.
As tensões entre Arábia Saudita e Irã, porém, continuam preocupando investidores. O conflito diplomático entre as duas nações, grandes produtoras da commodity, dificulta um acordo para corte de produção da Organização de Países Exportadores de Petróleo (Opep), o que poderia impulsionar os preços do barril.
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