do BOL, em São Paulo*Ed Ferreira/Folhapress
17.jul.2015 - O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), anunciou nesta sexta-feira (17), em coletiva de imprensa, em Brasília (DF), que será oposição ao governo embora seu partido faça parte da base aliada. O anúncio ocorre um dia após o consultor da Toyo Sental Júlio Camargo, delator na operação Lava Jato, declarar que repassou US$5 milhões para o deputado
O rompimento formal do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), com o governo da presidente Dilma Rousseff levou integrantes do Palácio do Planalto a considerar o momento atual como o de "uma crise institucional gravíssima".
Segundo o jornal Folha de S.Paulo, o termo usado por ministros foi definido após a confirmação do rompimento –uma reação de Cunha, que culpa o governo pelo que chama de ação orquestrada da Procuradoria-Geral da República para que o lobista Julio Camargo dissesse que deu US$ 5 milhões em propina para ele.
Até então, o lobista, investigado na Operação Lava Jato e que virou delator, negava ter passado suborno a Cunha.
Ainda segundo a Folha, após o anúncio oficial do rompimento, na manhã da sexta-feira (17), os ministros José Eduardo Cardozo (Justiça), Edinho Silva (Comunicação Social) e Aloizio Mercadante (Casa Civil) discutiram uma reação ao posicionamento do peemedebista. Leia mais em: http://zip.net/bvrDKf
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