Foto: Universidade de Leeds
Um equipamento a laser poderá ser o fim das picadas para diabéticos, que precisa medir a glicose diariamente.
Um novo sensor controla os níveis de glicose no sangue de forma não-invasiva.
A invenção, desenvolvida por pesquisadores da Faculdade de Engenharia da Universidade de Leeds, em Inglaterra. http://www.sonoticiaboa.com.br
Como
A nova tecnologia funciona com base em uma peça de vidro de sílica modificada com íons, que "brilha" com luz infravermelha quando é atingida por um laser de baixa intensidade.
Ao entrar em contacto com a pele do paciente, a intensidade do sinal fluorescente varia conforme os níveis de concentração da glicose no sangue.
O processo, que dura menos de 30 segundos, permite, portanto, calcular o nível de glicose na corrente sanguínea sem a necessidade de agulhas.
"O vidro usado nos nossos sensores funciona de forma semelhante ao dos 'smartphones', razão pela qual este dispositivo é mais econômico do que os sistemas de automonitoramento que já existem", realça Jose.
O cientistas Gin Jose, coordenador da pesquisa, disse que a ferramenta também pode ser útil para profissionais de saúde, já que é uma alternativa "simples e barata" em comparação aos métodos atuais.
"Ao contrário dos sistemas convencionais, esta tecnologia não-invasiva consegue monitorar constantemente, os níveis de glicose. Além de substituir as picadas no dedo, pode proporcionar aos pacientes um controle contínuo, ajudando-os a estar permanentemente em alerta caso seja necessário intervir", afirma.
Testes
A equipe já realizou um ensaio clínico piloto que sugere que o sistema consegue ser tão eficaz quanto os tradicionais, embora sejam necessários mais testes e uma otimização do produto.
Ele já foi licenciado pela empresa Glucosense Diagnostics, uma 'spin-out' financiada pela universidade.
"O nosso objetivo é desenvolver dois tipos diferentes de dispositivo para comercialização. Um deles será semelhante a um mouse de computador, bastando encostar o dedo ao sensor para medir a glicose. O outro poderá ser incorporado na roupa para monitoramento contínuo", adianta Gin Jose. Com informações do BoasNotícias
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