Era como se fosse uma reunião de ex-amigos do colégio, só mesmo o lugar que não era dos mais comuns — um tribunal. Mindy Glazer, juíza da Flórida, estava presidindo um caso de um homem preso por roubo na última quinta-feira (2), quando, de repente, se deu conta de que já havia visto o réu antes, anos atrás, na escola. Ambos, Mindy e o suspeito, Arthur Booth, eram alunos da Nautilus Middle School na mesma época. Ao ser perguntado se de fato tinha frequentado a mesma instituição, o homem instantaneamente reconheceu a juíza e sorriu. No entanto, ao relembrar as circunstâncias constrangedoras na qual se encontravam, ele exclamou repetidamente “meu Deus, meu Deus”. O réu, então, caiu no choro, enquanto a juíza dizia que fazia tempos que se perguntava o que teria sido feito do colega de escola. "Sinto muito por vê-lo aqui. Ele era a melhor criança da escola. Nós jogávamos futebol juntos. Olha só o que aconteceu", recordou a magistrada. A prima de Booth, Melissa Miller, contou que ele costumava ser um atleta da escola, mas acabou se entregando às drogas ao longo da vida e caindo no mundo do crime. Morador de um país onde o ensino é de qualidade, e onde duas pessoas com as mesmas oportunidades podem seguir caminhos tão diversos, Booth se deu conta de que não escolheu a melhor opção de vida, e se desfez em lágrimas durante a sessão. Melissa acrescentou, ainda, que a cena no tribunal “partiu seu coração”, e que a família do réu está tentando encontrar ajuda para ele. Mindy desejou sorte a Booth, e disse que espera que ele dê a volta por cima. A fiança de Booth foi fixada em R$ 105 mil, e, até o momento, ele ainda permanece atrás das grades. (Record)
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