Um jovem de 16 anos foi apreendido em Aracaju (SE), na tarde da última quinta-feira (2), após agredir e perfurar com uma caneta a diretora da Escola Estadual Senador Lourival Fontes.
De acordo com a Polícia Militar, o adolescente atacou Carla Valéria após descobrir que seria punido por ter explodido uma bomba dentro da unidade de ensino. Fonte: Terra
A PM relatou que o crime aconteceu por volta das 16h, durante o período de aula. O jovem invadiu a sala de Carla Valéria e a agrediu com chutes e socos, além de fazer pelo menos três perfurações no couro cabeludo e no rosto da diretora, usando uma caneta.
Segundo a corporação, a diretora havia descoberto que o jovem estava entre os estudantes que, no dia anterior, haviam explodido um artefato junino dentro de um dos banheiros da escola, provocando destruição. Ele foi identificado e seria punido disciplinarmente pelo atentado, o que teria motivado a agressão.
Carla Valéria foi atendida pelo Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) e estava com a roupa ensanguentada quando foi socorrida. A PM disse que, logo após o ocorrido, uma viatura da corporação que estava fazendo ronda passou pela escola e foi acionada pelos próprios estudantes.
O adolescente tentou fugir dos agentes, mas foi capturado por um professor. A PM realizou a apreensão e o jovem foi encaminhado à Delegacia da Infância e da Adolescência.
Procurada pelo Terra , a Secretaria de Estado da Educação (SEED) afirmou que está tomando as medidas necessárias para amparar a diretora, estabilizar a situação emocional dos professores que presenciaram o crime e conscientizar os alunos da unidade.
O órgão informou que Carla Valéria foi liberada logo após o atendimento e se recupera em casa. A diretora está afastada de suas atividades e, assim como outros membros da escola, está recebendo acompanhamento psicológico.
A secretaria disse que, além de reuniões com representantes do Núcleo de Prevenção e Combate à Violência, professores e coordenadores pedagógicos, também serão realizadas palestras e seminários para evitar que a situação se repita. A família do agressor também será orientada.
Outra medida tomada foi a terceirização do serviço de vigilância dentro da escola, que, segundo a secretaria, já estava previsto para o local e tem sido utilizada em outras 21 unidades.
Segundo o órgão, o adolescente faz parte do EJA (Educação de Jovens e Adultos) e está no segundo módulo do programa. A secretaria disse que a Justiça determinará o que será feito com o jovem e garantiu que ele não voltará para a Escola Estadual Senador Lourival Fontes. Fonte: Terra
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