A mudança na meta fiscal, que se tornou menor e menos rígida, mostra o governo reconhecendo que a crise e seu impacto na arrecadação é mais grave do que o inicialmente imaginado.
Ao mesmo tempo, a redução da meta de superávit significa que o País passará mais tempo do que o previsto sob restrição orçamentária.
Além de reduzir a meta de superávit de 2015 de 1,1% para 0,15%, o governo reduziu o superávit previsto de 2016 para 0,7% e o de 2017 para 1,3%.
A meta de 2%, que era prevista para o ano que vem e, na visão do governo, poderia estabilizar a dívida, foi adiada em dois anos, para 2018.
Ou seja, se o período mais duro do ajuste fiscal antes terminaria na metade do 2º mandato da presidente Dilma, agora deve durar até o último ano do governo. Fonte:Robson Pires
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