Reunidos na carceragem da Polícia Federal, em Curitiba, o presidente da OAS, Léo Pinheiro, e os executivos Mateus Coutinho, Agenor Medeiros e José Ricardo Breghirolli, estudam a hipótese de delação premiada. Segundo a revista Veja, a perspectiva de permanência atrás das grades acelerou o processo de pressão que pode resultar na ligação entre a empreiteira e políticos. O próprio dono da empresa, César Matta Pires, chegou a sinalizar a possibilidade em conversa com o ministro da Defesa, Jaques Wagner, conforme o colunista Lauro Jardim. O acordo de delação, vislumbram as empresas envolvidas na Operação Lava-Jato, é um trunfo para reduzir as penas dos envolvidos no esquema da Petrobras. Conforme a revista, Léo Pinheiro é um dos mais favoráveis a falar. “Vocês acham que eu ia atrás desses caras (os políticos) para oferecer grana a eles?”, teria questionado o executivo. Havendo a formalização de acordo com a Justiça, o escolhido seria Breghirolli. De acordo com a publicação, o foco seria o topo da cadeia de comando, o ex-presidente Lula e a presidente Dilma Rousseff.
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