De acordo com um estudo norte-americano, publicado pelo jornal Psychological Science, iniciado entre 1935 e 1938, a convivência com os amigos faz com que eles saibam o que em que você vai morrer. Para chegar a essas conclusões, os pesquisadores entrevistaram 600 jovens com cerca de 20 anos de idade. Para participar, cada voluntário tinha que ter um amigo próximo também participando. E, assim, os cientistas perguntaram com qual idade cada um acha que o seu amigo morreria – entre os 20, 30, 50 ou 70 anos. A pesquisa foi batizada de Kelly Longitudinal Study.
O estudo prosseguiu até o ano de 2013, momento em que os pesquisadores responsáveis avaliaram se as previsões foram corretas. E o resultado foi que as previsões feitas pelos amigos chegaram mais perto que a que cada um fez de si mesmo.
Segundo os cientistas, é sabido que a personalidade de cada um afeta a saúde. Como os amigos conhecem mais sobre a nossa personalidade e percebem nosso comportamento de uma forma que não conseguimos perceber, isso explicaria porque as previsões alheias foram mais aproximadas que a previsão que cada um fez para si.
Aqueles que foram considerados mais ‘responsáveis’ pelos amigos, tiveram uma longevidade maior. Os homens emocionalmente estáveis e mais auto-conscientes tiveram um risco de morte precoce 30% menor que os demais, enquanto que as mulheres com as mesmas características, 15%.
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