Consumidores do mundo todo estão em busca de uma vida mais saudável, e os fabricantes de refrigerantes não querem ficar de fora dessa onda.
Eles já prometeram trabalhar para reduzir em 20% o consumo de calorias até 2025, ensinaram os consumidores a queimar as calorias que foram consumidas no refrigerante e passaram a vender latinhas menores.
Agora, a estratégia de gigantes como Coca-Cola e PepsiCo para tentar se encaixar nos novos hábitos de consumo (e barrar a queda nas vendas) são os refrigerantes adoçados com estévia.
A estévia é um arbusto encontrado em alguns países da América Latina. De suas folhas, é extraído um adoçante natural.
Para especialistas em nutrição, os refrigerantes adoçados com estévia, vendidos em embalagens verdes para passar uma imagem associada à natureza, são melhores do que os refrigerantes tradicionais ou os que usam outros tipos de adoçantes. Isso não quer dizer, no entanto, que sejam saudáveis.
Para Coca, consumidor busca produtos 'mais naturais'
A Coca-Cola começou a testar a estévia em julho de 2013, quando lançou, na Argentina, a Coca-Coca Life.
O produto é adoçado com uma mistura de açúcar e estévia e é divulgado pela empresa como "mais natural". Uma lata de 330 ml tem 89 calorias, contra as 138 presentes na lata da Coca tradicional.
Atualmente, o produto já é vendido no Chile, nos Estados Unidos, no México, no Reino Unido, na Suécia e na França. A ideia é, neste ano, começar a vender na Austrália e na Nova Zelândia.
Não há previsão de lançamento no Brasil porque, aqui, a mistura de açúcar e adoçante em refrigerantes e bebidas à base de suco não é permitida pelo Ministério da Agricultura.
A Coca-Cola não divulga números de vendas, mas diz que o produto representa "um importante passo em direção ao futuro, onde produtos mais naturais serão uma necessidade".
Consumidores que experimentaram a bebida deixaram impressões das mais diversas nas redes sociais. Há quem considere o refrigerante "surpreendentemente bom" e quem ache que excelente mesmo é o marketing nele envolvido. Fonte: Com informações do UOL
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