A Indonésia declarou que mantém sua política de execução de traficantes de drogas, dentre eles estrangeiros. O porta-voz do Ministério de Relações Exteriores Arrmanatha Nasir afirmou nesta segunda-feira que a retirada dos embaixadores do Brasil e da Holanda não vai prejudicar as relações diplomáticas com esses países. Jacarta ignorou os apelos de líderes mundiais e executou seis condenados por tráfico de drogas no final de semana. Um deles era uma mulher indonésia e cinco eram estrangeiros: homens do Brasil, Malawi, Nigéria e Holanda, além de uma mulher vietnamita. Nasir disse que os governos do Brasil e da Holanda chamaram seus embaixadores para consultas, o que, segundo ele, é um direito normal de cada país. “A Indonésia não deve temer a defesa da lei”, declarou Nasir. Ele reiterou que a Indonésia está em estado de “emergência para drogas.” O presidente Joko Widodo, que rejeitou os pedidos de clemência dos seis condenados em dezembro, recusou um apelo de última hora feito pela presidente Dilma Dilma Rousseff e pelo governo holandês para que seus cidadãos – o brasileiro Marco Archer, de 53 anos, e o holandês Ang Kiem Soe, de 52 – não fossem executados. O ministro de Relações Exteriores brasileiro, Mauro Vieira, declarou que as execuções “criam uma mancha, uma sombra no relacionamento bilateral”. Agência Estado
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