As eleições 2014 estabeleceram algumas marcas.A novidade foi o uso de uma ferramenta de mensagens privadas por onde se espalharam tanto conversas de eleitores quanto peças de propaganda de candidatos: o WhatsApp.
Ao contrário de Facebook e Twitter, que divulgam dados sobre a atividade de seus usuários, o WhatsApp guarda segredo a respeito. Portanto, não é possível quantificar o uso do app durante o período eleitoral ou mesmo fora dele. Sabe-se apenas que, em abril, 45 milhões de brasileiros já usuavam o programa (em agosto, o número global era de 600 milhões). Depoimentos de usuários/eleitores e das campanhas, contudo, não deixam dúvidas sobre a força desse novo cabo eleitoral. No Brasil e no mundo.
Laura Olin, estrategista digital da campanha de Barack Obama em 2012, aposta no uso do app nas eleições de 2016, quando os americanos vão escolher o sucessor do presidente americano. "Os políticos ainda usam pouco o WhatsApp. Mas ele tem uma grande base de usuários e, por isso, certamente será um fator a ser explorado nas próximas eleições", diz Laura.
Por aqui, eleitores e campanhas usaram o programa de diferentas formas. No app instalado no celular do professor de história Gleiston Costa Sales, de 34 anos, de São Paulo, as conversas sobre política fluíram dentro de dois grupos formados muito antes da campanha eleitoral. Um reunia os amigos do bairro e outro, as pessoas que ele conheceu em viagens. Sales recorria aos grupos durante os debates presidenciáveis da TV: queria confirmar dados citados e comparar propostas. A resposta nem sempre foi boa. "Muitas vezes, os demais participantes do grupo não levavam as discussões a sério e usavam o WhatsApp só para compartilhar memes ou para ofender quem declarava o voto", diz. Após segundo turno, quando os ataques se intensificaram, ele decidiu abandonar um dos grupos. "Conflitos são normais entre amigos. Ainda vamos nos encontrar para resolver as pendências e tudo vai voltar ao normal." Fonte: Com informações da Veja
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