Foto: Mumbai / BBC Travel
Na contramão dos levantamentos das cidades mais caras do mundo pra se viver, saiu agora o ranking das mais baratas.
Boa pedida para quem quer viajar sem gastar tanto.
A Economist Intelligence Unit faz esse ranking de custo de vida todo ano e compara os preços de 160 bens e serviços diferentes em 131 cidades.
Veja quais são as mais baratas do mundo:
Mumbai, na Índia (131 no ranking) - foto acima
A cidade mais barata do mundo, entre as 131 avaliadas, é a mais populosa e diversa da Índia, um local multicultural, graças ao seu importante porto.
Lá ingressos de cinema ou drinques em bares custam metade do que se paga em lugares como Nova York ou Londres.
O transporte público e os táxis custam um décimo do preço cobrado em Londres e Nova York. Uma viagem de oito quilômetros sai por 151 rúpias (cerca de R$ 6,50).
Por R$ 2,4 mil por mês, é possível ter uma equipe de três profissionais: motorista, cozinheiro e caseiro.
O aluguel de uma casa de 85 metros quadrados sai por R$ 2,7 mil.
Katmandu, no Nepal (127 de 131)
Porta para os Himalaias, Katmandu tem uma cultura de vida ao ar livre.
Fora do trabalho, a vida noturna está ficando mais agitada, com cada vez mais bares e restaurantes, que fecham à meia-noite.
Mesmo com muitas casas e prédios pequenos, o preço da moradia de Katmandu continua baixo. Por US$ 300 (cerca de R$ 750), é possível alugar uma casa de 85 metros quadrados.
Um pãozinho custa R$ 0,55; um almoço, cerca de R$ 10.
Cidade do Panamá, no Panamá: (124 de 131)
O clima ameno atrai pessoas de todas as partes do mundo para a América Central. A cidade tem uma cultura de trabalhar seis dias por semana, o que significa que os momentos de lazer são vividos com intensidade.
Os preços para se divertir são baixos: uma cerveja sai por um terço do que se paga em Nova York.
A cidade tem boa estrutura para quem gosta de passear, com baixos preços de táxis e outros modos de transporte público.
Uma passagem de ônibus custa R$ 0,50.
Bucareste, na Romênia (124 de 131 - empatado com Panamá)
A capital romena já foi conhecida como "Pequena Paris", devido à influência francesa na sua arquitetura e nos boulevards. A decadência vivida no período comunista começou a ser revertida com reformas promovidas nos últimos anos.
A hospitalidade local é uma das marcas.
A tradição local é oferecer o que há de melhor a todos, mesmo quando não se pode pagar por isso.
Os custos de moradia são até 80% inferiores aos praticados em Londres.
O transporte público tem custos até 90% inferiores à capital britânica.
Um cartão mensal que dá direito à malha de transportes sai por cerca de R$ 3,50.
Jedá, na Arábia Saudita (123 de 131)
Muitos visitantes de Jedá estão em peregrinação rumo à Meca. Quem acaba se estabelecendo lá descobre uma cidade com baixos preços e uma combinação singular de modernidade e tradição.
O preço da gasolina é um dos mais baixos do mundo. Um litro sai por menos de R$ 0,50 centavos.
Comida e moradia também são baixos, com aluguéis de R$ 2 mil por 85 metros quadrados.
A oferta de vegetais e frutas é restrita, se comparada a outros lugares. A saída é se adaptar ao gosto local em pratos com muito açafrão, menta, coentro e ervas variadas. Com informações do BBC Travel.
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