Guido Krzikowski/Bloomberg News/Claudia Gasparini, deEXAME.com
São Paulo - Um novo estudo conduzido por uma professora de direito da Vanderbilt University mostrou o impacto da obesidade e do gênero sobre a remuneração e a empregabilidade dos norte-americanos.
Segundo a pesquisa, que analisou mais de 10 mil mulheres e quase 9 mil homens nos Estados Unidos, mulheres acima do peso ganham salários mais baixos.
O problema também afeta os homens obesos, mas em uma proporção menos aguda. No caso deles, a diferença salarial para outros homens com peso mediano é de 2 dólares por hora. Já entre as mulheres, o peso é responsável por uma discrepância de 7 dólares por hora.
Além do salário, estar acima do peso também afeta a aceitação da mulher pelo mercado de trabalho. As obesas têm menos chance de conseguir empregos que demandem interação pessoal, e mais chance de trabalhar com atividades que exigem esforço físico. O mesmo não ocorre com os homens acima do peso.
A desigualdade não para por aí: mesmo que tenham empregos que envolvam interação social, as obesas ganham menos do que suas colegas mais magras.
A hipótese da pesquisadora Jeniffer Shinall é que a sociedade promove discriminação que não vale de forma igual para os dois gêneros. "Empregadores, colegas e/ou clientes podem considerar a obesidade menos aceitável em mulheres do que em homens", escreveu Shinall.
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