O Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara Federal aprovou nesta terça-feira (28), por 13 votos a 4, o relatório do deputado Marcos Rogério (PDT-RO) pela perda de mandato do deputado Luiz Argôlo (SD) por quebra de decoro parlamentar. A decisão cabe recurso à Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ). O parlamentar baiano foi mencionado em reportagem da revista Veja como possível beneficiário de recursos ilícitos movimentados pelo doleiro Alberto Youssef, preso na operação Lava Jato, da Polícia Federal (PF). Segundo a publicação, coube a Youssef transferir R$ 120 mil para o chefe de gabinete de Argôlo e efetuar pagamentos em dinheiro de contas vinculadas ao deputado. Favorável à inocência de Argôlo, o deputado Wladimir Costa (SD-PA) afirmou que o relatório de Marcos Rogério “é inconsistente, por não apresentar provas concretas sobre acusações de tráfico de influência e desvio de recursos, apenas a transcrição de denúncias ‘caluniosas’ veiculadas pela mídia”. O deputado Mauro Lopes (PMDB-MG) também foi contrário à cassação e questionou o relator sobre a ausência de provas matérias, tais como videos que demonstrem o recebimento de moeda em espécie e comprovantes de depósitos na conta de Argôlo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário