Redação, Administradores.com
A economia brasileira tem passado últimamente por períodos de crise e de avanços. No entanto, alguns especialistas afirmam que mesmo em épocas de desempenho favorável, o Brasil aproveitou pouco às condições de conjuntura local ou internacional para conquistar avanços ainda mais significativos.
"Agora, depois de anos de inserção social, crescimento e melhorias sociais significativas - mesmo que parciais quando confrontadas com a enorme demanda da sociedade - vemos a piora gradual dos chamados fundamentos macroeconômicos. Portanto, a situação em 2015 será difícil com qualquer vencedor", afirma Nicola Tingas, economista chefe da Acrefi, Associação Nacional das Instituições de Crédito, Financiamento e Investimento.
Para Nicola, o próximo candidato eleito para o posto de Presidente da República deverá tomar decisões sérias para enfrentar essas crescentes vulnerabilidades, ainda sob risco de perda de consistência econômica.
"O diagnóstico crescente entre analistas, das mais diversas matizes econômicas e políticas, tem convergido crescentemente para a necessidade de criar condições para estimular a volta de um novo ciclo de crescimento econômico. Como acontece também em outros países do mundo moderno, há divergência entre as várias abordagens de economia política - entre aquelas mais voltadas para um forte papel do Estado na economia vis-à-vis aquelas que privilegiam reformas micro e macroeconômicas além de aspectos de regulação para estimular a volta do investimento, inovação e produtividade", avaliou Tingas.
Segundo ele, o eleito deverá diagnosticar, estudar e implementar ações qualitativas de forma rápida, para assim evitar a perda de mais tempo e impedir que haja um cenário de dificuldade maior e debilidade econômica mais prolongada.
"É sempre bom lembrar que não há escolhas fáceis em economia, pois os recursos são escassos; portanto, a forma de fazer e implementar escolhas pode e fará toda a diferença", finaliza Tingas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário