Até a última sexta-feira, 144 municípios baianos - 30% do total do estado - estavam em situação de emergência, com decreto homologado e reconhecido. A estimativa é que 1.530.205 pessoas foram afetadas por conta da estiagem este ano. De 2011 a 2013, houve crescimento de 121% no número de municípios em situação de emergência por conta da seca. Para seu José Bento Barbosa, 55, que mora no povoado de Barreiro da Passagem, em Muquém do São Francisco, no oeste do estado, restou uma poça d'água, suja, no lugar onde o rio costumava correr. É dela que ele consegue, com auxílio de uma bomba, retirar um pouco de água para irrigar a pequena plantação que mantém no fundo de casa. O que consegue colher serve para alimentar ele, esposa e cinco filhos, e vender na feira de Ibotirama, cidade vizinha que é separada apenas pelo rio. "Começou a secar em junho. Sempre foi assim, mas nunca tinha secado todo (o braço de rio)", contou. Quando o córrego não secava todo, seu José pegava uma canoa com a esposa Rosa Vieira, 51, e levar a colheita para vender na feira. "Agora, a gente tem que andar muito mais com as coisas na cabeça até chegar a uma parte do rio que não tenha secado ou esteja muito raso. Este ano é o pior que já vi", afirmou. Leia mais AQUI.
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