A Pesquisa Nacional sobre o Uso de Crack – Quem São os Usuários de Crack e/ou Similares do Brasil? Quantos São nas Capitais Brasileiras?, realizada pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), verificou que 20% dos que frequentam as chamadas cracolândias são mulheres. O trabalho ouviu 32.359 pessoas, sendo que 24.977 responderam ao questionário nos próprios domicílios e 7.381, nos próprios locais de uso da droga. Além de responderem os questionários, os usuários fizeram testes de HIV e hepatite, que indicaram que, entre as mulheres, 8,17% eram portadoras do HIV, índice que, nos homens, chegava a 4,01%. Com hepatite C, as mulheres representaram 2,23% dos infectados e os homens, 2,75%. Segundo um dos coordenadores do trabalho, o médico Francisco Inácio Bastos, do Laboratório de Informação em Saúde (LIS), pertencente ao Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict/Fiocruz), o perfil das mulheres pesquisadas é muito negativo. “Até para mim, que sou acostumado a trabalhar nessa área, nunca tinha visto uma população feminina tão maltratada e tão magoada. Leia mais AQUI.
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