Jânio, Collor, Fernando Henrique ou Lula de saias? Neca. A luta política já se encarregou de comparar Marina Silva (PSB) a figuras da história recente, mas a ex-senadora se encaixa com dificuldade em qualquer personagem ou contexto anterior. Tanto em relação ao cenário eleitoral quanto ao apoio em eventual governo.
. Pela dinâmica eleitoral, e sem juízo de valores, o desempenho de Marina lembra mais o de um Celso Russomanno (PRB) na disputa à Prefeitura de São Paulo em 2012. É uma terceira via que surge de forma fulminante, abrindo espaço entre os gigantes PT e PSDB. Lula, em 2002, era a segunda via, a oposição tradicional. O fato de o prestígio de Russomanno ter estourado como uma bolha, diante do bombardeio de petistas e tucanos, é suficiente para que os partidários de Marina tenham cautela nestes últimos 30 dias de campanha. A escassez de tempo de propaganda não impediu que Russomanno surfasse no recall de eleições anteriores e na sua exposição como apresentador de TV. Mas o atrapalhou quando precisou se defender dos ataques massivos de PT e PSDB.
. Duas diferenças, no entanto, contam a favor da ex-senadora. Primeira: a equipe de Marina tem mais qualidade do que a de Russomanno - o que não quer dizer muita coisa.
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