O país das mulheres torneadas está apostando na ciência para investir na exportação de bumbuns – além de dar um retoques nos "made in Brazil". Essas são algumas das discussões em pauta no 22º Congresso da Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica e Estética (Isaps, da sigla em inglês), que começou nesta sexta-feira (19) e vai até segunda-feira (22) no Hotel Windsor, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio. Ao todo, segundo fabricantes, 10% da produção de próteses de glúteos feitas no Brasil vão para o exterior.
De acordo com o Isaps, o preço do procedimento varia entre R$ 10 mil e R$ 15 mil.
"Como o Brasil é campeão das técnicas do contorno corporal e das nádegas, vários países, principalmente Estados Unidos, Canadá e os europeus, buscam utilizar nossa técnica", explica o presidente da Isaps, o médico Carlos Uebel.
As brasileiras, apesar da genética privilegiada, nem sempre estão satisfeitas com seus contornos e também acabam recorrendo à cirurgia plástica. Depois de passar por uma mal sucedida aplicação de metacril, a autônoma Ligia Marques, de 35 anos, teve que retirar a substância acrílica para colocar uma prótese.
“Depois do metacril, o médico teve que lipoaspirar tudo e colocar uma prótese. Eu fiz há dois meses e já ando normalmente, dirijo, vou pra night. A pior coisa que eu fiz na vida foi injetar aquilo [metacril]. Acabei tendo que gastar muito mais para reparar meu bumbum”, afirmou.
A personal trainer e fisioculturista Danusa Veiga, de 45 anos, sempre sonhou em ter o bumbum mais arredondado. O incentivo para realizar a cirurgia, que custou R$ 13 mil, partiu do marido.
“Eu nunca tive um glúteo de uma mulher gostosa, arredondado. Meu seio também é de prótese, faltava o contorno do bumbum, porque a bunda do atleta é mais quadrada. Na primeira brecha, eu fiz. Todo mundo dizia que doía muito, mas com 12 dias eu já estava fazendo exercício, sem meu médico saber. Eu adorei o resultado”, comemora. Fonte: Com informações do G1
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