O grupo extremista Estado Islâmico (EI) mantém cerca de 40 mulheres, entre 12 e 30 anos, como escravas sexuais na fronteira do Iraque. Uma das mulheres, de apenas 17 anos e identificada como Mayat, conseguiu permissão dos terroristas para falar com a imprensa sobre a situação em que elas se encontram. "Eles nos falam para descrever em detalhes aos nossos pais o que eles estão fazendo. Parte de mim gostaria de morrer imediatamente, afundar sob a terra. Mas há outra parte que ainda tem esperança de ser salva, para ser capaz de abraçar meus pais mais uma vez. Eles nos tratam como escravas. Somos sempre “dadas” para homens diferentes. Alguns chegam diretamente da Síria", afirmou a jovem. De acordo com um relatório da Anistia Internacional do mês passado, milhares de mulheres e crianças foram sequestradas pelo EI ao longo de todo o Norte do Iraque e em partes da Síria. De acordo com Mayat, algumas das meninas mais jovens pararam de falar por causa do abuso e foram levadas pelos jihadistas. Muitas das mulheres tentaram acabar com as próprias vidas. "Eles já mataram meu corpo. Agora, estão matando minha alma. Mesmo que sobreviva, não acho que serei capaz de remover este horror da minha mente", finaliza a garota. Informações do The Independent. BN
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