Gil Alessi/Do UOL, em São Paulo/Edson Lopes Jr/Divulgação
A maior parte da campanha do governador Geraldo Alckmin foi paga por empresas investigadas por participação em carteis do metrô
Mais da metade da campanha do governador do Estado de São Paulo e candidato à reeleição, Geraldo Alckmin (PSDB), foi bancada por empresas investigadas por fraudes e formação de cartel em licitações do metrô de São Paulo e do Distrito Federal. No total, as quatro empresas suspeitas doaram R$ 8,3 milhões, 56% do total arrecadado (R$ 14,7 milhões). O valor leva em conta as prestações parciais de contas feitas ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral).
Em nota, a assessoria de imprensa de Alckmin informou que sua "campanha aceita apenas doações que estão de acordo com a Constituição. A lei nº 9.504/97 (art. 24) permite que qualquer pessoa física ou jurídica, que esteja de acordo com as normas, participe do processo eleitoral".
Três das empresas doadoras já são rés em processos na Justiça: a construtora Queiroz Galvão, a CR Almeida S/A Engenharia de Obras e a construtora OAS S/A, que doaram respectivamente R$ 4,1 milhões, R$ 1 milhão e R$ 860 mil ao comitê financeiro estadual para governador do PSDB.
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