Ray Melo, da editoria de política de ac24horas – raymelo.ac@gmail.com
Os dirigentes do PSB do Acre, partido da candidata à Presidência da República, Marina Silva não seguiram o exemplo da executiva nacional que entregou todos os cargos no governo da petista Dilma Rousseff.
No Acre, os dirigentes socialistas permanecem nos cargos das administrações municipal de Rio Branco, comandada por Marcus Alexandre Viana (PT) e estadual do governador Sebastião Viana (PT).
Em nível nacional, os dirigentes do PSB justificaram a entrega dos cargos, apregoando que não admitiam o carimbo de fisiologismo, devolvendo dois ministérios, antes de Campos se lançar candidato.
O presidente regional do PSB do Acre, Gabriel Maia Gelpke, permanece no cargo de diretor administrativo e financeiro do Departamento Estadual de Trânsito (DETRAN/AC), com salário de R$ 16.207,05.
Outro dirigente que presta serviços para o governo petista é o assessor especial do governador, Carlos Alberto, cargo que paga ao socialista do partido de Marina Silva, um salário de mais de R$ 18.232,93 mil.
Evandro Rosas é outro dirigente do PSB nomeado em uma administração petista. Rosas é secretário de Direitos Humanos na administração do prefeito de Rio Branco, Marcus Alexandre Viana (PT). Ele ganha R$ 12 mil.
A ligação quase umbilical dos dirigentes do PSB com o PT, reflete diretamente na campanha de Marina Silva, no Acre. Poucos atos em favor da candidata são realizados no estado natal de Marina.
A campanha visual é pobre. Nas ruas, não é possível encontrar cartazes, praguinhas ou santinhos de Marina Silva. O PV com suas limitações conseguiu promover melhor a candidata na última disputa.
Procurado pela reportagem para falar da campanha fraca, o presidente do PSB respondeu de forma ríspida: “É uma opinião sua”, disse Gabriel Maia ao pedir que procurássemos o coordenador da Rede Sustentabilidade.
Carlos Gomes, coordenador da Rede Sustentabilidade disse que a campanha estaria a todo vapor. Ele citou um movimento que aconteceu no centro de Rio Branco. “Candidatos do PSB fizeram campanha no centro”.
A militância de Marina Silva, estaria insatisfeita com “o corpo mole dos dirigentes do PSB”. Alguns protestam que parte dos candidatos socialistas não pedem votos para Marina, no horário eleitoral gratuito.
Os questionamentos são muitos. Defensores de Marina acreditam que os dirigentes do PSB estariam sabotando a campanha presidencial e, secretamente, estariam pedindo votos para a petista Dilma Rousseff.
De acordo com informações de pessoas ligadas ao PSB, além dos cargos dos cardeais, o partido também teria vários cargos no segundo e terceiro escalão, dentro da estrutura do governo do Acre.
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