Do UOL, em São Paulo
Itália x Costa Rica: o jogo
Bryan Ruiz vibra após abrir o placar contra a Itália AP Photo/Ricardo Mazalan
O ex-jogador argentino Diego Maradona criticou duramente a decisão da Fifa de selecionar sete atletas da Costa Rica para o exame antidoping, ocorrido logo após a vitória da seleção costarriquenha sobre a Itália, que garantiu classificação antecipada aos centro-americanos para as oitavas-de-final da Copa do Mundo.
"É contra o regulamento: cada equipe leva dois ao antidoping", disse Maradona em seu programa diário "De Zurda", que vai ao ar pela rede de televisão venezuelana Telesur.
"É algo que eu já sofri, assim posso falar do tema. Sete jogadores, jamais!", atacou o ex-astro da seleção argentina, relembrando o episódio no qual foi expulso do Mundial de 1994, nos Estados Unidos, após ter sido pego no exame antidoping da partida contra a Nigéria.
Para Maradona, a escolha de sete atletas da Costa Rica atende interesses extracampos. "Isso acontece porque dói a muitos que a Costa Rica passe e que não passem os campeões do mundo, porque se não os patrocinadores não pagam o dinheiro que lhes prometeram", acusou.
"Se foram sete costarriquenhos, por que não foram sete italianos?", contestou Maradona.
A decisão da FIFA também havia provocado indignação na delegação da Costa Rica, já que a Itália teve somente três jogadores convocados para o controle anti-doping desta sexta-feira.
"Talvez a FIFA não acredite no nosso trabalho. É surpreendente, mas não podemos fazer nada", atacou Bryan Ruiz, autor do gol da vitória costarriquenha sobre os italianos.
Através de sua conta oficial no Twitter, a Fifa justificou que cinco dos jogadores selecionados da Costa Rica ainda não tinham sido submetidos ao teste anti-doping antes da Copa, que é realizado com 800 jogadores (cerca de 91,5% de todos os atletas presentes no Mundial). http://zip.net/btnMYF
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