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sábado, 28 de junho de 2014

Campos ainda é incógnita como 3ª via

Com o slogan “Coragem para mudar”, o PSB lança hoje a candidatura a presidente do ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos e a vice da ex-ministra Marina Silva na tentativa de se viabilizar como candidatura competitiva e chegar a uma das vagas em disputa num eventual segundo turno. O plano é acertar o discurso que possa consolidá-los como terceira via em uma eleição que aparenta caminhar, pela sexta vez consecutiva, para a polarização entre PT e PSDB. “A partir de agora, o nosso desafio é mostrar que é possível mudar mais, considerando que as mudanças no governo da presidente Dilma Rousseff foram insuficientes”, afirma o coordenador da campanha, Carlos Siqueira. O tom será oposicionista: “Nós vamos dizer o que não foi feito e o que pode ser feito”. Uma das formas de explicitar o que não foi feito no atual governo, segundo o PSB, é dizer que o Brasil ainda é um dos países mais desiguais do mundo, apesar de Dilma dizer com frequência que as gestões dela e do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva tiraram 40 milhões de pessoas da pobreza. A proposta da dupla Campos-Marina para mudar essa situação é fazer uma reforma tributária que mude o pacto federativo e possibilite que os próprios Estados façam os investimentos necessários para as melhorias sociais. Conciliar o discurso pelo desenvolvimento sustentável à preocupação social tem sido uma das tentativas da dupla para se posicionar como terceira via sem cair em contradição. Isso porque ambos atuaram diretamente nos governos Lula. Marina, uma das fundadoras do PT, foi ministra do Meio Ambiente de Lula de 2003 a 2008. Campos deixou o Ministério de Ciência e Tecnologia em 2005 para retornar ao mandato de deputado e defender o governo no Congresso em meio à crise do mensalão. Depois, foi eleito governador de Pernambuco em 2006 e reeleito em 2010, sempre com apoio de Lula. Fora isso, o PSB integrou o governo Dilma até setembro de 2013, quando entregou dois ministérios e postos de segundo escalão. Isadora Peron, Daiene Cardoso e João Domingos, Agência Estado

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