“Só na morte ele será livre”. Mohhamad Johar tinha dois anos quando morreu. Confinada em um campo de refugiados no oeste de Myanmar, sua família fugiu de casa dias depois de ele nascer, deixando corpos pelo caminho. A família de Johar faz parte dos Rohingya, uma minoria muçulmana que, vivendo em Myanmar, sofre violenta perseguição. Há cerca de 1,4 milhão de Rohigya vivendo no país há gerações. O governo lhes nega cidadania e acesso a direitos básicos. Afirma que são, na verdade, imigrantes ilegais vindos de Bangladesh. Desde meados de 2012, o acirramento da violência contra os Rohingya tem forçado famílias inteiras a deixar para trás casa e familiares para procurar abrigo nos cerca de nove campos de refugiados criados na costa ocidental do país e em outras instalações em Bangladesh. As condições de vida sub-humanas em que vivem em Myanmar fez a ONU definir essas instalações como um “crime contra a humanidade”. http://epoca.globo.com/vida/noticia/2014/06/btragediab-humana-em-myanmar.html
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