Outra reportagem publicada na imprensa neste sábado mostra investigações relacionadas ao doleiro Youssef, preso no âmbito da Operação Lava Jato.
. A Polícia Federal está vazando grampos que fez e transcrições de documentos que apreendeu.
. De acordo com a "Folha de S. Paulo", a Polícia Federal suspeita que a MO Consultoria, uma empresa de fachada controlada pelo doleiro, servia para repassar propina para funcionários públicos e políticos.
. Ainda segundo o jornal, nove fornecedores da Petrobras depositaram R$ 34,7 milhões na conta da empresa.
. A "Folha" diz que teve acesso a depoimento que Waldomiro de Oliveira, em nome de quem está registrada a empresa, deu para a Polícia Fedeal. De acordo com as investigações, Waldomiro é empregado de Youssef e confirmou que a MO Consultoria é uma empresa de fachada.
. Os contratos das supostas consultorias prestadas pela MO eram uma forma de as empresas darem uma aparência legal a subornos, segundo suspeita da PF.
. Ao jornal, a defesa de Youssef diz não haver provas de que o dinheiro depositado na conta da MO sejam de origem ilícita.
. Ainda segundo o jornal, grupos que pagaram à MO atuam na obra da refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco, investigada pelo TCU por suspeita de superfaturamento.
. A "Folha" afirma ainda que a Polícia Federal investiga ligação do o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa, que também foi preso na operação Lava Jato, com Youssef. Costa era um dos responsáveis por negociar contratos da refinaria. por Polibio Braga
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