A partir desta quarta-feira (2), médicos cirurgiões e ortopedistas, do Hospital Geral Clériston Andrade, em Feira de Santana, centro norte baiano, vão entregar os cargos e deixar de atender na unidade de saúde. As motivações, segundo os profissionais, partem da demora do governo em atender diversas demandas, entra elas, melhoria das condições de trabalho, consideradas precárias, e contratação de profissionais via concurso público. De acordo com o Sindicato dos Médicos da Bahia, Sindimed-BA, os profissionais atendem via PJ [Pessoa Jurídica], em contratos "ilegais", sem direito a férias e 13° salário. A representação dos médicos afirmou que comunicou a possibilidade de entrega dos cargos em fevereiro e notificou o caso à Secretaria de Saúde do Estado (Sesab), ao Ministério Público (MP) e ao Conselho Regional de Medicina da Bahia (Cremeb) como forma de acelerar a solução para o impasse. "O que a gente quer é regulamentar o vínculo empregatício, mas até o momento não houve nenhuma contrapartida do governo", declarou o médico e diretor do Sindimed-BA, Luiz Américo. A lista de reclamações dos profissionais inclui tambem a contratação de técnicos de enfermagem, a ampliação de leitos da enfermaria cirúrgica, e a garantia de que medicamentos e materiais médicos essenciais, como antibióticos, fitas de glicemia, anti-hipertensivos, não faltem constantemente na unidade. O dirigente disse que cerca de 20 médicos devem entregas as funções no Clériston. por Francis Juliano/BN/Foto: Reprodução
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