Um parecer aprovado pelo CFM (Conselho Federal de Medicina) abre caminho para o Brasil usar uma técnica menos invasiva para tratar o aumento benigno da próstata (hiperplasia), problema que atinge cerca de 50% dos homens com mais de 50 anos.
Trata-se da embolização das artérias da próstata, que pode servir como alternativa a medicamentos e a outros procedimentos cirúrgicos.
A técnica foi desenvolvida por médicos do Hospital das Clínicas de São Paulo, onde vem sendo usada na forma de pesquisa, e já está sob avaliação do governo americano.
Ela consiste no uso de um pequeno tubo, que entra pela virilha e, guiado por um aparelho que emite raio X, percorre vasos sanguíneos até a próstata.
Lá, uma substância é liberada para obstruir parte do fluxo sanguíneo que alimenta a próstata, favorecendo a redução de seu tamanho e, assim, reduzindo a pressão do órgão sobre a uretra, diz Francisco Carnevale, chefe do serviço de radiologia intervencionista do HC.
A anestesia é local, e o paciente pode deixar o hospital no mesmo dia. LEIA MAIS AQUI
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