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quinta-feira, 2 de janeiro de 2014

MG: Cadela espera há dez anos na porta de hospital por dono que morreu

Em Divinópolis um exemplo de fidelidade e amor chama a atenção de muitos moradores da cidade há alguns anos. Uma cadela seguiu o dono até o Hospital São João de Deus (HSJD), onde ficou internado depois dele ele ter adoecido e, mesmo após a morte do paciente, ela permanece na portaria da entidade. Há dez anos, segundo os porteiros do local, ela vive à espera do companheiro. O animal foi apelidado pelos funcionários de Pretinha. Quem trabalha no hospital há mais tempo conhece a história da cadela e se emociona ao recontar. O porteiro William Alves é um deles e, além de abrigo para Pretinha ele também a alimenta e já até quis adotá-la, mas a tentativa foi em vão. 
Pretinha voltou para a portaria do hospital, logo no dia seguinte. "Eu tentei ficar com ela, não só eu, mas muitos que trabalham no hospital. Ela sempre retorna para a unidade. A história dela é muito emocionante. Eu acredito de fato que ela esteja a espera do dono. Não tem outra explicação que justifique essa ligação tão forte com o local", relatou o porteiro. A cadela virou mascote da unidade e o cuidador de idosos Vandeir Gomes de Oliveira também se sensibilizou com os relatos de que ela vive à espera do dono. "Ela tem o carinho de todos dentro do HSJD. É um animal muito especial para nós. Além de uma companheira carinhosa, ela é nossa protetora", relatou. Pretinha tem o olhar triste e desconfiado, mas é dócil e aceita carinho de qualquer pessoa. "Ela é muito carinhosa, nunca atacou ninguém e nunca mordeu também. Para nós é muito bom ter a companhia dela. Pretinha nunca incomodou e nem irá incomodar", afirmou o porteiro Ronilson Carlos Ribeiro. Sempre ao seu lado: A insistência da vira-lata lembra o filme americano, lançado em 2009, “Sempre ao seu lado”, uma refilmagem do original japonês “Hachikô Monogatari”, de 1987, dirigido por Seijirô Kôyama. Baseado em fatos reais, ele conta a história de um cão amoroso e leal que morreu em uma estação de trem esperando pelo dono. Por nove anos contínuos Hachikō, como era chamado, aparecia ao fim da tarde, precisamente no momento de desembarque do trem na estação, na esperança de reencontrar-se com seu dono, que antes de morrer desembarcava no local. Em 21 de abril de 1934, uma estátua de bronze do cão Hachikō, esculpida pelo renomado escultor Tern Ando, foi erguida em frente ao portão da bilheteria da estação com um poema gravado em um cartaz intitulado "Linhas para um cão leal". G1

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