Aconteceu neste domingo o funeral do bebê de cinco dias cujo cérebro teria sido rachado pelo médico durante o parto, nos Estados Unidos. Rachel Melancon e Allen Coats, pais de Olivia Marie, dizem que o médico fez tanta força para puxar o bebê do útero da mãe que chegou a apoiar o pé sobre a mesa.
Embora ainda sentindo a dor da perda da filha, o casal quer processar o obstetra do Medical Center of Southeast Texas, em Port Arthur, nos Estados Unidos. Para evitar que outras crianças sucumbam a erros médicos do tipo, Allen e Rachel querem ainda que a ferramenta que machucou a filha recém-nascido - o fórceps - seja banido dos procedimentos obstetrícios. Após o parto, Olivia Marie passou cinco dias na UTI, com lesões no crânio e na coluna vertebral.
Pela internet, Allen pediu ajuda para os custos médicos e do funeral. Dos US$ 20 mil solicitados, mais de US$ 9 mil já tinham sido arrecadados até a noite do sábado (04/01). À ABC News, a avó paterna do bebê, Angie Coats, disse que a gestante pediu para fazer uma cesariana mas os médicos disseram que o procedimento a deixaria com uma cicatriz, e preferiram o parto normal.
Fórceps
A ferramenta em forma de pinça é presa em torno da cabeça do bebê. É utilizada para girar o bebê para a posição correta ou ainda para puxá-lo. O procedimento pode causar incontinência urinária e fecal na mãe, além de danos ao útero e à bexiga. Já para o bebê, os riscos são de fraturas, sangramento e lesões faciais.
Informações do site DailyMail
Nenhum comentário:
Postar um comentário