Um mês após a tragédia que matou 17 pessoas em Lajedinho, na Chapada Diamantina, cerca de 200 famílias, que estavam alojadas em prédios públicos, permanecem em casas de parentes ou residências alugadas pela prefeitura. “Com a tragédia não sobraram muitas residências vazias, mas alguns moradores estão aceitando alugar as próprias casas para receber os desabrigados”, afirmou o prefeito Antônio Mário. Em toda a cidade, cerca de dez máquinas, entre caçambas e tratores ainda retiram o barro e limpam as ruas, cheias de marcas do temporal que fez o Rio Saracura subir rapidamente, causando destruição de casas, estabelecimentos comerciais e órgãos públicos. No total, 60 casas foram destruídas e 140 imóveis condenados pela Defesa Civil. “As ruas estão ficando limpas e aos poucos a vida está voltando ao normal, mas ainda temos algumas dificuldades, como a falta de documentação”, contou o comerciante Marcos Antônio Oliveira, 28 anos. Segundo o prefeito, hoje será realizada uma nova reunião em Brasília, com representantes do governo do estado, dos ministérios das Cidades, da Integração e da Casa Civil, para discutir a reconstrução da cidade. “Estamos demolindo casas condenadas, mas precisamos reconstruir a cidade”, afirmou Antônio Mário. Informações do Correio
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