Visando promover a inclusão social dos internos, garantir produtos hortigranjeiros saudáveis e a melhoria da qualidade de vida da população carcerária a Prefeitura estuda a possibilidade de implantação de um projeto de horta comunitária no Conjunto Penal de Itabuna. A proposta foi discutida por técnicos da Diretoria da Agricultura Familiar da Secretaria de Agricultura e Meio Ambiente com a direção da unidade. O titular da Secretaria de Agricultura e Meio Ambiente, Lanns de Almeida Filho, considera válida a iniciativa conjunta entre prefeitura e a direção do presídio em estimular a produção agrícola na unidade prisional. A proposta, segundo ele, não visa apenas à produção de alimentos que vão complementar e variar o cardápio, mas também serve como uma importante contribuição como terapia ocupacional, bem como para a reabilitação dos internos. Na visita, a diretora do Departamento da Agricultura Familiar, Juliana Cattai, adiantou ao coordenador do presídio Manoel Pequeno e à assistente social Margarida Mangabeira que há predisposição do município em desenvolver projeto-piloto, inclusive com o fornecimento de insumos agrícolas e orientação técnica para capacitação dos internos. A área verde já existe dentro do presido tem as dimensões ideais para o cultivo de hortaliças. Além disso, ficou demonstrado à equipe da Secretaria da Agricultura que alguns dos internos se mostraram interessados na implantação do projeto, já que um deles já cuida de um jardim na área interna do presídio. “Alguns levam jeito e gostam de trabalhar a terra, o que precisa é de incentivo para a produção de hortaliças”, assegurou Juliana Cattai, que na visita a unidade estava acompanhada do técnico agrícola Dionizio José de Lima e a bióloga Cássia Bahia.
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