Do G1, em Brasília
A presidente Dilma Rousseff sancionou o Orçamento da União para o ano de 2014. A sanção foi publicada nesta terça-feira (21) no "Diário Oficial". O texto já havia sido aprovado pelo Congresso em dezembro.
A previsão de receita para o ano é de previsão de receita de R$ 2,488 trilhões. Desse total, R$ 654,7 bilhões serão usados para o refinanciamento da dívida pública. O restante, R$ 1,834 trilhão irá para o orçamento fiscal, da seguridade social e das empresas estatais.
Pelo texto, a estimativa é de que R$ 105,6 bilhões sejam destinados exclusivamente a investimentos de empresas estatais. O salário mínimo foi fixado em R$ 724, arredondando a previsão inicial do governo, que propôs R$ 722,90 em agosto.
O Orçamento prevê ainda que o Brasil fechará 2014 com inflação de 5,8%. A taxa de câmbio média esperada para 2014 é de R$ 2,30 por dólar, maior que a estimativa inicial do Executivo.
A meta de superávit do setor público (economia para pagar juros da dívida) foi fixada em 3,17% do PIB, com economia de R$ 167,3 bilhões. Desse total, R$ 116,1 bilhões correspondem à parcela da União. Os outros R$ 51,2 bilhões cabem a estados e municípios.
O Orçamento isenta a União da obrigação legal de compensar o resultado de estados e municípios, caso a meta de superávit não seja cumprida por eles.
Isso significa, portanto, que o governo se compromete a cumprir apenas a sua parte (R$ 116,1 bilhões, no caso da Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2014) e que buracos deixados na conta de estados e municípios “podem” ser abatidos da meta total.
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