A imprensa filatélica no Brasil nasceu modestamente em São Paulo, em 1882. Criou-a o jovem colecionador Luís Levy,comerciante, compositor e exímio pianista.
Luís Levy falava e escrevia corretamente em cinco idiomas o que lhe facilitava a comunicação com filatelistas do mundo inteiro e a troca de peças com outras pessoas que tinham o mesmo hobby.
A princípio foi apenas um amador, mas logo percebeu que poderia vender selos e com os ganhos ampliar sua coleção. Assim, como se tornasse um comerciante, teve a ideia de propagar o gosto pela filatelia através de uma publicação especializada. Em 15 de janeirode 1882, circulava na cidade de São Paulo um modesto jornalzinho intitulado Brazil Philatelico.
A reduzida quantidade de colecionadores na então pequena cidade paulistana fez com que a publicação não tivesse vida longa. Apenas alguns números saíram à luz e o jornalzinho deixou de circular. Mas o caminho da imprensa filatélica estava aberto e outras publicações especializadas viriam a aparecer em diversas cidades brasileiras com o progressivo aumento do colecionismo postal.
Hoje, centenas de profissionais trabalham nos vários órgãos existentes, reunidos na Associação Brasileira dos Jornalistas Filatélicos – Abrajof.
E, em homenagem à iniciativa pioneira de Luís Levy, no dia 15 de janeiro se comemora o Dia da Imprensa Filatélica.
Hoje, a principal publicação brasileira sobre filatelia, por ser oficial, é a Revista COFI editada pela própria Empresa de Correios, contendo todos os lançamentos nacionais com as características de cada peça filatélica, além de um vasto e bem elaborado noticiário sobre o que emitem outras nações em matéria de selos postais, principalmente aquelas que formam a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa.
Fonte: Wikipédia
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