Uma pesquisa realizada na Manchester Metropolitan University sugere que cerca de 12% das mulheres (12 em cada 100) podem ser alérgicas a sêmen. De acordo com o médico Michael Carroll, professor de ciência reprodutiva e responsável pelo estudo, a alergia tem como causa um elemento no fluido seminal (que não conta com espermatozóides) provavelmente uma glicoproteína da próstata, o que atestaria que a origem do problema não está em um sêmen específico. Por isso, o médico diz que a troca de parceiro não influenciaria na cura para o problema que, em casos mais extremos, pode causar até choques anafiláticos. As mulheres, segundo Carroll, também costumam confundir sintomas como irritações, coceiras e dores para urinar, com uma inflamação comum na pele. Ainda segundo a pesquisa, os casos de alergia seriam mais comuns entre pessoas de 20 e 30 anos, com as alterações vindo a aparecer imediatamente ou até uma hora depois do contato. O médico diz que embora poucas pessoas sejam diagnosticadas com o problema, a situação pode ser mais comum do que se imagina. Sobre o impeditivo de ter filhos pela recomendação do uso da camisinha, o médico diz que o diagnóstico de alergia não quer dizer que a pessoa seja infértil, com a fertilização in vitro (técnica de reprodução assistida) sendo uma das alternativas para a procriação. Informações do IG.
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