AFP - Agence France-Presse
Mais de mil manifestantes contrários aos ataques na Síria se concentraram este sábado em Londres, atendendo à convocação da organização "Stop the War" para comemorar o repúdio do Parlamento britânico a uma ação militar contra Damasco.
Mais de mil manifestantes contrários aos ataques na Síria se concentraram este sábado em Londres, atendendo à convocação da organização "Stop the War" para comemorar o repúdio do Parlamento britânico a uma ação militar contra Damasco.
"Não deixem nunca que digam que as manifestações não servem para nada. A nossa funcionou", disse Lindsey German, encarregada do "Stop the War" (Parem a guerra), sob aplausos dos manifestantes reunidos na Trafalgar Square, centro da capital britânica.
Os militantes pacifistas agitavam bandeiras sírias e cartazes com dizeres como "Não ao ataque à Síria" e "Não toquem a Síria".
Mulheres repetiam "Estados Unidos, que vergonha", com o rosto pintado nas cores da bandeira síria.
"É um dia de vitória para a opinião pública britânica, que se impôs sobre os que desejam a guerra", disse a à multidão o ex-deputado trabalhista Tony Benn.
"As armas químicas são armas horríveis, mas se pensamos nos milhares de pessoas que os soldados britânicos e americanos mataram no Afeganistão e no Iraque, compreendemos que não é certo que outra guerra resolverá o problema", avaliou.
"Queremos enviar um sinal aos Estados Unidos: milhões de pessoas no mundo se opõem a qualquer ação unilateral", disse à AFP o militante de direitos humanos, Peter Tatchell.
"Tínhamos informações falsas quando ocorreu a guerra no Iraque, de parte do (ex-secretário de Estado americano) Colin Powell, hoje é a mesma história com as armas químicas. Não sabemos se foram utilizadas pelas forças do governo sírio", disse o aposentado Edmond Furse.
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