O padrasto, principal suspeito de abusar e engravidar a garota em Itabuna, está foragido. A mãe, também grávida de seis meses, conta que é portadora de sífilis e leucemia. O caso chegou à Vara da Infância e Juventude por professores da escola onde a menina estuda. Creas. “É um dos crimes mais hediondos porque, além de roubar a infância de uma criança, deixa marcas profundas para o resto da vida”, destaca o juiz Marcos Bandeira. Tanto a menina quanto a mãe contam que viviam sob ameaça de morte, com os outros filhos menores, se denunciassem. O magistrado, da Vara da Infância e Juventude, reforça a importância das pessoas denunciarem esse tipo de abuso e pede que vizinhos, “principalmente professores e diretores de escola” observem seus alunos. “Verifiquem comportamentos estranhos, fora do normal em uma criança, seja em casa, na vizinhança ou na escola, que pode ser um pedido de socorro para uma situação lamentável como essa”. As denúncias de abuso sexual podem ser feitas pelo telefone 100, lembra o juiz. A gravidez da menina foi percebida na escola pela curiosidade dos meninos, que perguntavam por que ela estava diferente. “Minha barriga crescia e eu não sabia dizer o que era”. A mãe da garota também já havia notado a mudança no comportamento e, quando descobriu a verdade, disse que não tinha coragem para denunciar o companheiro, por causa das ameaças dele. As duas, mãe e filha grávidas, estão sendo assistidas pelo Centro de Referência Especializado em Assistência Social (Creas). A assistente social Alana Del Rey informou que elas estão sendo mantidas em lugar seguro, vão receber auxílio moradia e acompanhamento psicológico. http://www2.uol.com.br/aregiao/
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