A presidente Dilma Rousseff resolveu mudar a estartégia para lidar com matérias de interesse do governo federal que tramitam no Congresso. Nesta segunda-feiram, a presidente marcou mais uma reunião com os líderes da base do governo na Câmara e no Senado. Na pauta, os vetos presidenciais devem ser o principal assunto a ser discutido já que estão para ser analisados na sessão do Congresso do próximo dia 17.
Essa votação já começou a ser discutida em reunião entre os líderes do governo e do PT na Câmara, Arlindo Chinaglia (SP) e José Guimarães (CE), respectivamente, e os ministros da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, do Planejamento, Miriam Belchior, e da Saúde, Alexandre Padilha.
Segundo o vice-presidente da República, Michel Temer, que também participou da reunião, um dos principais esforços do governo será mobilizar a base para impedir a derrubada do veto ao fim da multa de 10% do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) para empresas que demitirem sem justa causa.
Os parlamentares retiraram a cobrança, mas o governo quer que a multa continue sendo paga. Para conseguir maioria, Temer adiantou que o governo estuda enviar uma proposta “que permita a manutenção do veto, mas, ao mesmo tempo, [represente] uma solução para os 10% para o Fundo de Garantia”.
Sobre a proposta de emenda à Constituição que institui voto aberto em todas as votações na Câmara e no Senado (PEC 349/01), Temer – que conversou na quarta-feira passada (4) com o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL) – garantiu que não há divergência entre a proposta votada na Câmara e a defendida por Renan de aprovar o voto aberto só no caso de cassação de parlamentares.
“Pelas conversas que eu tive com o presidente [da Câmara] Henrique Eduardo Alves e com o presidente Renan Calheiros, eles estão se ajustando. Muitas e muitas vezes, há uma pequena diferença entre a atuação de uma Casa e outra, mas ambos se ajustaram e, aliás, o Henrique já declarou hoje que, na verdade, não há objeção nenhuma para que o Senado vote como pretende votar. Eu acho que há uma pacificação extraordinária de ambas as Casas”, avaliou. Com agência Câmara
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