Os agentes penitenciários que estavam acampados em frente ao Congresso Nacional há 65 dias decidiram retirar nesta quinta-feira (5) as 550 barracas utilizadas para ocupar o gramado central.
Nessa quarta-feira (4) os agentes se reuniram com o Ministério da Justiça e entraram em acordo para a criação de um grupo de trabalho que irá avaliar as demandas da categoria. O ministério irá publicar a criação do grupo no Diário Oficial em até 30 dias - prorrogáveis por mais 30. Os agente prometeram retomar o protesto caso o prazo chegue ao fim e nada seja resolvido. A principal demanda da categoria é a criação de uma lei que autoriza os agentes a portarem arma de fogo fora do trabalho.
Um segundo grupo de manifestantes que ocupava o local junto com o protesto dos agentes penitenciários também foi obrigado a se retirar. Segundo a polícia, o grupo batizado União Brasília Brasil não tinha autorização para permanecer no local e, com isso, infringiam a lei de ocupação irregular do espaço público. No local há 62 dias, eles defendendiam as reivindicações que ecoaram pelas ruas de todo o país em julho deste ano como melhorias no transporte público, na educação, etc.
De acordo com o tenente da PM Mauricio Gouvêa a retirada é necessária para que o grupo não se misture com os protestos que estão marcados para o dia 7 de Setembro, uma vez que os objetos do acampamento podem ser usados durante possíveis brigas.
Durante a desocupação, os policiais revistaram as mochilas de alguns manifestantes que estavam mascarados. Uma jovem foi encaminhada à delegacia.
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